14 dezembro, 2011

Métricas de gerenciamento que deveríamos conhecer

E não é que o LinkedIn sugere leituras muito interessantes? Acabei chegando ao site Forbes (que por sinal tem posts bem legais) e lendo um texto do James Slavet, da Greylock Partners, que investe no Facebook, LinkedIn, Groupon, Pandora, Redfin e One Kings Lane. 

Neste texto, ele fala sobre 5 novas métricas de gerenciamento que deveríamos conhecer, e foca que a maioria das empresas gerencia os outputs, e não os inputs, e com isso não conseguem mensurar como de fato podem melhorar a produtividade de seus funcionários.

Segue um breve resumo sobre essas métricas:

1) Percentual de estado de fluxo:
Trabalhos que exigem muito raciocínio exigem muita concentração. Quando você está profundamente concentrado e focado na sua atividade, você está no "estado de fluxo". Infelizmente, não conseguimos ficar muito tempo neste estado, pois somos interrompidos várias vezes durante o dia, por questões profissionais ou não, e levamos cerca de 15 minutos para retomarmos o foco. Uma das sugestões que ele aborda para contornar esta situação, é a utilização de plaquinhas do tipo "Go away... I’m Cranking" nas mesas, para momentos em que as pessoas não queiram ser perturbadas.

2) Ansiedade e tédio contínuos:
As pessoas podem se entediar facilmente, e muitas vezes trabalham melhor quando são cobradas por grandes desafios, do que por tarefas simples. Mas claro, os grandes desafios também não precisam ser esmagadores, pois a ansiedade prejudica tanto quanto o tédio. A sugestão aqui, é que as empresas estejam sempre de olho em seus funcionários, verificando sinais de desmotivação ou stress, para que consigam tomar as devidas providências.

3) Promover avaliação de reuniões:
na maioria das vezes reuniões em demasia não trazem retorno, e acabam gerando somente prejuízo à empresa. Uma ideia bem bacana que ele traz, é que nos últimos minutos de reunião, se pergunte aos participantes se eles avaliaram a reunião como produtiva, dando notas e sugestões de melhoria.

4) Taxa de aprendizagem semanal:
(Achei este o mais legal!) Pergunte ao seu time como ele conseguiu melhorar a produtividade em 1% durante a semana, se aprenderam algo novo sobre o cliente, ou conseguiram melhorar o produto de alguma maneira. Assim que o time entrar no ritmo de aprendizagem, este time irá melhorar 1% a cada semana.

5) Feedback positivo:
No trabalho, assim como nos relacionamentos, é preciso existir um equilíbrio entre interações positivas e negativas. Se este equilíbrio é perdido, as relações terminam e por isso as vezes passamos anos trabalhando com pessoas que dão tudo de si para nos mostrar todo seu esforço, e com pessoas que não sabem mais lidar com nossas críticas. A solução aqui? Elogiar as coisas boas que as pessoas fazem, por mais que estas coisas pareçam pequenas. Nunca perca a chance de falar alguma coisa agradável, assim, quando você precisar passar um feedback sobre aspectos de melhoria, as pessoas irão realmente escutar. 

O texto completo você pode encontrar no link Five new management metrics you need to know.

Até a próxima!

13 dezembro, 2011

Classificação de Requisitos

O BABOK® Guide classifica de uma maneira muito interessante os tipos de requisitos à que se refere ao longo do livro. Vale a pena dar uma conferida nesta prévia:


  • Requisitos do Negócio são metas de mais alto nível, objetivos ou necessidades da organização. Descrevem as razões pelas quais um projeto foi iniciado, os objetivos que o projeto vai atingir e as métricas que serão utilizadas para medir o seu sucesso.
  • Requisitos das partes interessadas (steakholders) são necessidades e interações de uma parte interessada em particular ou grupo de partes interessadas. 
  • Requisitos da solução descrevem as características de uma solução que atende aos requisitos do negócio e aos requisitos das partes interessadas. São frequentemente divididos em duas subcategorias:
    • Requisitos Funcionais descrevem o comportamento e a informação que a solução irá gerenciar, bem como as capacidades que o sistema será capaz de executar em termos de comportamentos e operações – ações ou respostas especificas de aplicativos de tecnologia da informação.
    • Requisitos Não-Funcionais capturam condições que não se relacionam diretamente ao comportamento ou funcionalidade da solução, mas descrevem condições ambientais sob as quais a solução deve permanecer efetiva, ou qualidades que os sistemas precisam possuir.
  • Requisitos de transição descrevem capacidades que a solução deve possuir com o objetivo de facilitar a transição do estado atual da organização para um estado futuro desejado, mas que não serão mais necessárias uma vez concluída a transição.
Bacana né? Estou aprendendo muito com este livro.

Até a próxima!